Crise

O que é uma crise?

É uma mudança abrupta e profunda do estado das coisas.

Há crises provocadas por fatores externos – sociais, económicos, políticos, climáticos; e crises provocadas por fatores internos-as crises de crescimento, os lutos, as crises de fé...

O que há de comum em todas elas que lhes permite chamar crise?


Uma mudança grande, uma mudança rápida, o fim do que nos é familiar e o confronto com o desconhecido...

Independentemente do resultado final da crise vir a ser bom ou mau, uma crise provoca-nos sempre medo.

Seja a perda de um ente querido, de um emprego, a queda de um governo, a primeira mensagem que sentimos é "O mundo tal como o conhecia (e onde eu sabia desempenhar o meu papel) já não existe. O que vem aí = o que me vai ser pedido e serei capaz?"

Nada nos mete mais medo que perder o que nos é familiar, o conhecido. Seja o mundo externo seja o nosso mundo interno, crenças, imagens e ideias

O caminho natural da vida é a evolução do ser/crescimento, e por isso os problemas/desafios vão-nos sendo postos ciclicamente até aprendermos a lidar com eles e deixarem de ser problemas/desafios: a nível pessoal, familiar, humanitário.

Podemos enfrentá-los ou fugir deles, mas se fugirmos um dia poderemos ver-nos encurralados em situações limite que nos obrigam a parar e a lidar ao mesmo tempo com várias coisas das quais temos vindo a fugir: uma crise!

Vamos vivendo como se fôssemos eternos, e a nossa cultura, de modo paradoxal, distrai-nos do nosso próprio e inevitável fim. Por isso vamos protelando uma série de coisas ao longo da vida ou vamo-nos enredando em caos e solicitações, pensando que "um dia, quando…vou dar mais atenção a". As pessoas que passaram por experiências ligadas à morte, testemunham uma mudança radical no seu modo de encarar a vida, na sua escala de valores.

A experiência diante da morte é uma vertigem! Medo, ansiedade, culpa, arrependimento...tudo nos assalta nesse momento!

Mais profundo de todos é o Medo, não só perante o desconhecido para quem acredita que há um depois, mas o Medo de estarmos a errar o alvo, a desperdiçar a vida, de termos gasto o nosso tempo em coisas que, afinal, não são as mais importantes, e estas passaram-nos ao lado.

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